segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Olhando pra você exatamente aqui
'cê não sabe mais eu tava exatamente aqui, olhando pra você
'cê não sabe mais eu tava exatamente aqui
Pronto para despertar
Perto mesmo de explodir
Parto para não voltar
Pranto para estancar
Tanto para acordar
Tonto de tanto te ver
Prestes mesmo de explodir
Perto de saber porque
Por que um raio cai?
Por que o sol se vai?
Se a nuvem vem também
Por que você não vem?
Eu sonhei que estava exatamente aqui, olhando pra você
Olhando pra você exatamente aqui
'cê não sabe mais eu tava exatamente aqui, olhando pra você
'cê não sabe mais eu tava exatamente aqui
Pronto para despertar
Perto mesmo de explodir
Parto para não voltar
Pranto para estancar
Tanto para acordar
Tonto de tanto te ver
Perto mesmo de explodir
Prestes a saber porque
Por que um raio cai?
Por que que o sol se vai?
Se a nuvem vem também
Por que você não vem?
Por que?... por que que um raio cai?
Por que?... por que que o sol se vai?
Se a nuvem vem também
Por que você não vem?
Nada a ver ficar assim sonhando separado
Se no fundo a gente quer o dia a dia lado a lado
Eu não vou deixar você com esse medo de se aproximar
Pra ter um fim toda história um dia tem que começar
Então me diz por que?... por que que um raio cai?
Por que que o sol se vai?
Se não é pra gente perceber que um milagre assim se faz
Por que que um raio cai?
Nada, nada haver a gente se conter se as desse mar
Não param de bater se as ondas desse mar não param de jogar você no meu olhar.
É natural que seja assim você ai
E eu aqui exatamente aqui
(Marcelo Janeci)
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Música perfeita da Christina Perri, tema da Saga Crepúsculo, que fala muito por mim. Toda vez que a ouço lembro-me da pessoa que um dia eu perdi, mas vou continuar amando eternamente..Por mil anos, e por mais mil.
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Caio Fernando de Abreu.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Porque nada te poderei dar senão a mágoa de me veres eternamente exausto.
No entanto a tua presença é qualquer coisa como a luz e a vida
E eu sinto que em meu gesto existe o teu gesto e em minha voz a tua voz.
Não te quero ter porque em meu ser tudo estaria terminado.
Quero só que surjas em mim como a fé nos desesperados
Para que eu possa levar uma gota de orvalho nesta terra amaldiçoada
Que ficou sobre a minha carne como nódoa do passado.
Eu deixarei... tu irás e encostarás a tua face em outra face.
Teus dedos enlaçarão outros dedos e tu desabrocharás para a madrugada.
Mas tu não saberás que quem te colheu fui eu, porque eu fui o grande íntimo da noite.
Porque eu encostei minha face na face da noite e ouvi a tua fala amorosa.
Porque meus dedos enlaçaram os dedos da névoa suspensos no espaço.
E eu trouxe até mim a misteriosa essência do teu abandono desordenado.
Eu ficarei só como os veleiros nos pontos silenciosos.
Mas eu te possuirei como ninguém porque poderei partir.
E todas as lamentações do mar, do vento, do céu, das aves, das estrelas.
Serão a tua voz presente, a tua voz ausente, a tua voz serenizada.
Ausência - Vinicius de Moraes
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Eu sinto que já não tenho mais palavras para começar a escrever. È como se o que eu quisesse falar ficasse preso no fundo da garganta, e não saísse de lá mais. Outro dia tive um sonho, mesmo depois de tanto tempo, voltei a sonhar com você. Acredite, é verdade. No sonho, nós nos olhávamos apaixonadamente, como em todos os outros. O que difere este sonho aos demais que já tive com você, foi justamente a barreira que existia antes. Em todos os outros, estávamos próximos, porém distantes. Neste, estávamos muito próximos e a barreira que nos separava fora dilacerada pelos nossos olhares e, mais uma vez ficamos próximos. O difícil é aceitar que foi apenas um sonho.
Há algum tempo eu sinto sua falta. Juro. Sei que falar que você é importante na minha vida ainda não basta, e sei também que, infelizmente, ainda existem obstáculos que impeça a você me enxergar verdadeiramente como sou. Enquanto isso, eu espero ansiosamente pela sua chegada, como naquela tarde fria de final de inverno. Eu supro sua falta com aquilo que alguns chamam de felicidade; vou a festas, compro roupas novas, arrumo um novo visual, faço novas amizades, uso perfume caro, entre outras coisas que as pessoas chamam de felicidade. Mas na realidade, enquanto mais eu sou “feliz” mais falta você me faz. E isso dói tanto que me chega a doer os nervos.
Sei que o fim já está próximo, nem que seja o meu. Eu não entendo a vontade das pessoas em conhecer mais pessoas, pois para mim, só você me basta. Cansei de ter desilusões amorosas com terceiros, na realidade não entendi porque não comecei a namorar com uma planta até hoje, elas são tão bonitinhas e ainda não nos magoa. Mas isso não daria certo, pois na sua falta, percebi que realmente fui feliz quando você estava ao meu lado. Eu te amo porque você faz falta na minha vida. Eu te amo pelo seu sorriso, pelas suas vontades e pelo jeito que você tem de ser realmente quem você é. Eu te amo porque você é você, e ninguém mais.
Mas agora, que os ventos do mês de agosto estão ao meu favor, novamente eu preciso ter você. Quero acordar ao seu lado nos dias de neblina e no verão. Quero sorrir ao ver você dormir, e chorar, ao ver você partir. Eu quero partilhar os seus sonhos e fazer parte deles também. Eu quero brigar loucamente com você e depois te abraçar pra pedir perdão. Eu quero ser o seu porto seguro e quero que você seja o meu. Quero tanto que um dia eu vou acabar conseguindo, seja o que Deus quiser. Só não espero ser tarde demais, porque ficar mais uma vida sem você, não dá mais.